Hoje todos desesperam perante o "papão" que é a economia, pudera, é um voraz devorador de carteiras. Facto é que na actual conjuntura, caso não tenham reparado, o mundo da especulação (nada mais que imaginativo) guia o mundo real, irónico, sempre me ensinaram a ter os pés bem assentes na terra. No entanto hoje o "sonho comanda a vida", literalmente, se não vejamos,( não entendo muito dessas coisas da perspectiva de mercado, mas sei que tal como em muitas coisas nesta vida o factor humano apesar de não predominar ainda joga nessa equipa) no fundo quem controla o mercado, (conjuntos associados de homens como nós que devem fazer umas contas estranhas)não faz dele se não os seus ideais/sonhos individuais (associações de homens porque da jeito existem muitas). Eis-nos então num mundo governado pelo sonho (de alguns) não deveríamos então estar todos felizes?
Isto não se trata de um apelo à partilha nem ao " não materialismo" (isso dá jeito, mas não resolve por si só o problema), tampouco é um apelo ao diálogo (por ser uma boa prática, todos o sabem fazer) mas um apelo a medidas concretas e democráticas, nunca vivi nenhum regime ditatorial,no entanto não me sinto livre. Infelizmente a politica do acordo não vinga, não porque os tais "políticos" assim o querem (por si só) mas porque, digo eu, mais de 80% da população considera isso politiquice, cada um se vira para seu lado, não pensam em medidas, nem tampouco se fazem ouvir. Alguém disse que deveria vir um novo Salazar para que os portugueses se habituassem a novas políticas rígidas de contenção que contentam apenas alguns (poucos), no entanto face a tudo isto parece que o tal senhor sem chegar, já está por cá.
19/05/2010
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