Olhei por um espelho,
reflectia algo estranho diferente,
algo opaco, talvez mesmo escuro,
toquei- lhe...
estava gélido como o ar em dias de Novembro
procurei naquele reflexo,
a primavera de Abril,
o sol de Junho,
mas apenas encontrei...
a chuva de Dezembro.
Então amargamente,
fiquei encharcada,
mas não pelo mar de Agosto.
Olhei...
colérica, com raiva
tentei partir aquele reflexo que se deparava à minha frente.
Não consegui,
era doloroso, e descabido,
insistentemente olhava aquele espelho,
procurava um tal brilho,
mas já naão via nele nada se nao o reflexo negro de algo distante.
Hoje olho por vezes e reparo,
com o tempo
tornou se tão amargo, tao cortante...
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